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Estudo de Fertilidade no Casal: 6 aspectos importantes que deves conhecer

Ter filhos é um projeto que para muitos casais simboliza a consolidação de seu compromisso e amor. No entanto, realizar este projeto nem sempre é fácil. Raiva, dor e frustração, são emoções que experimentam os casais com infertilidade, que procuram ter um filho, e vêem como passa o tempo e este grande anseio não se faz realidade. Se está a viver esta situação com seu parceiro, leia até o final pois aqui encontrará respostas a muitas de suas perguntas.

       1.     O que é infertilidade?

Um casal é infértil quando não alcança a gravidez desejada ao fim de um ano de vida sexual contínua sem métodos contracetivos.  A infertilidade também inclui os casais que têm abortos repetidos, condição que é tanto ou mais angustiante do que a ausência de gravidez.

Nestes casos é imprescindível consultar um especialista, porque quanto antes se detectam as possíveis causas que estão por trás da infertilidade, maiores são as possibilidades de encontrar solução.

2. Quando se recomenda realizar este estudo de casal?

  •         Se o casal tenta engravidar há mais de um ano, sem sucesso (ou mais de seis meses, se a mulher tiver mais de 35 anos).
  •         Se você ou o seu parceiro têm histórico familiar de esterilidade ou alguma doença hereditária.
  •         Se abortaram mais de uma vez
  •         Se fizeram tratamentos de reprodução assistida e não funcionaram.
  •         Se procuram uma segunda opinião médica, realizando os mínimos testes necessários para poder fazer uma avaliação.

3. Como se faz o estudo do casal na Clínica Máxima?

A avaliação deve ser feita aos dois membros do casal em paralelo já que aproximadamente 30% das causas de infertilidade são femininas, 30% são masculinas e em cerca de 30% dos casos existem causas compartilhadas de infertilidade. Os 10% restantes são o que se denomina infertilidade de causa desconhecida ou idiopática

Na primeira consulta a especialista inicia um processo de revisão do percurso clinico do casal, dos seus antecedentes reprodutivos e de todos os tratamentos que já efectuaram. Depois de conhecer um pouco mais do histórico do casal, o especialista vai investigar o histórico ginecológico da mulher e urológico do homem. Para isso, irá solicitar exames complementares considerados necessários para a sua correcta avaliação. 

4.    4. Quais são os exames mais comuns para diagnóstico de infertilidade do casal?

No homem o estudo básico é um espermograma, para analisar a quantidade, a mobilidade e a qualidade dos espermatozóides.

Na mulher o estudo começa com uma ecografia ginecológica.  Também será necessário o exsudado encervical direto e testes para descartar infecções vaginais.

Tanto o homem como a mulher realizarão estudos hormonais e metabólicos, que permitirão avaliar as hormonas e conhecer o estado da reserva ovárica da mulher, possiveis problemas de ovulação.

5.         5. Diagnóstico?

O diagnóstico atempado e preciso de infertilidade é tão importante como o de qualquer outra doença, já que permite planificar o tratamento adequado e obter os resultados desejados o mais rapidamente possível.

Não há nada pior do que a perda de tempo e a realização de procedimentos desnecessários na infertilidade, porque à medida que a idade da mulher avança as chances de gravidez vão diminuindo

·        6. Recomendações para a 1ª consulta:

  •         Programe-se para chegar 15 minutos antes do horário da consulta: considerando as dificuldades de deslocacão que enfrentamos por vezes em Luanda, programar-se para chegar um pouco antes do horário é importante para aproveitar todo o tempo da consulta.
  •         Anote suas dúvidas antes de vir à consulta e fique à vontade de perguntar ao médico.
  •         Para as mulheres, caso tenham um calendário menstrual (aplicativo de celular ou diário propriamente dito) tragam à consulta. Informações sobre o ciclo menstrual (duração e intensidade do fluxo, intervalo entre as menstruações, data das últimas menstruações e sintomas associados a menstruação como, por exemplo, cólicas) são muito importantes.
  •         Informações sobre doenças atuais ou passadas, cirurgias, alergias, medicações que estão sendo usadas.
  •         Caso já tenha feito algum tratamento para engravidar, gostaríamos de saber o tipo de tratamento realizado, as medicações e doses que foram utilizadas e qual foi seu resultado.
  •         Informações sobre a família: se alguém já teve dificuldade para engravidar, endometriose, menopausa precoce (menos de 40 anos), ocorrência de gestação em mulheres com mais de 40 anos, histórico de câncer (principalmente de mama, útero, ovários e testículos) e de doenças hereditárias.
  •         Traga todos os exames já realizados.

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